(Home page)
Febrero 2016

VERSOS INSURGENTES

Foto: cena da peça teatral “Roda Viva”, de Chico Buarque, na década de setenta.

Sandro Ari Andrade de Miranda



Não me peçam para aceitar limites,

pois nestes não acredito.

Só reconheço as regras impostas pela vida e pela natureza.

Meu objetivo é buscar o impossível!



Não coloquem paredes, muros e barreiras, no meu entorno,

pois todas derrubarei.

Carrego a força de milhões,

e o desejo infinito de ampliação do mundo…



Não subestimem o poder da minha coragem,

pois o medo é uma palavra estranha, que não conheço.

Levo junto comigo o riso dos desafortunados

e a esperança daqueles que acreditam mesmo diante do improvável…



Eu sou assim, sou insurgente!

Não me submeto aos grilhões da racionalidade mecânica,

nem tive a mente aprisionada por máquinas opressoras,

muito menos me submeto à lei do silêncio.



Eu tenho voz, e a mesma ultrapassa fronteiras…

a sua potência aumenta com o grito dos que foram silenciados.

Sou companheiro dos sonhos e das utopias, e irmão da justiça.

E a minha única certeza é a de que jamais entregarei minha liberdade!








(Volver a página inicial)