Desafios da comunicação em tempo real: veracidade e confiabilidade das informações
FERNANDEZ, Andréa F.1
KAWAKAMI, Renato M. I. 2“Quem lê tanta notícia?” Caetano Veloso3
(Diccionario portugués-español)
Estamos vivendo em uma Era permeada pela onipresença das tecnologias e, inclusive, das tecnologias digitais de comunicação. De um ponto de vista restrito, proporcionado pelos estudos cibernéticos, a comunicação pode ser entendida como um processo de transmissão de mensagens (informações) através de um canal determinado, evitando o máximo possível de interferências, no qual há um momento de codificação - produzido pelo emissor - e outro de descodificação - realizado pelo receptor. Este processo foi identificado por Norbert Wiener em seus trabalhos sobre cibernética, a partir de 1946.
As informações transmitidas – objeto primário da comunicação – carregam em si muito mais que sinais quantificáveis, pois estão preenchidas de significados. Diz Capurro e Hjorland: "(...) deveríamos ter sempre em mente que informação é o que é informativo para uma determinada pessoa. O que é informativo depende das necessidades interpretativas e habilidades do indivíduo (embora estas sejam frequentemente compartilhadas com membros de uma mesma comunidade de discurso)” (2007, p.154-155).
As informações, portanto, não devem ser desconsideradas de seus aspectos contextuais e simbólicos uma vez que todos os receptores de informação estão permeados por arcabouços político, social, cultural, econômico, entre outros, além de suas características individuais.
A informação, a partir dos anos 90 do século passado, passou a ser disseminada também pelo canal digital, o que alterou substancialmente várias de suas condições e características. Nos últimos 10 anos, arede digital vem sendo descrita por variados teóricos como o principal mecanismo de busca e acesso a informações, a exemplo Campos et al. (2006, p. 55):A Web é hoje considerada o maior repositório de informações dos mais variados domínios de conhecimento, tendo apresentado desenvolvimento vertiginoso desde sua criação. Suas características de liberdade de publicação, autonomia das fontes e controle descentralizado fizeram com que grande diversidade de recursos fosse crescentemente disponibilizada, mudando significativamente o comportamento de seus usuários e ampliando o perfil de sua utilização.Em sua nova trajetória, a informação é agora considerada como bem e recurso.
Informação digitalizada como bem e recurso
A definição de economia da informação está relacionada com a análise do "bem", denominado informação. Shapiro & Varian a definem como: "(...) qualquer coisa que puder ser digitalizada - codificada como fluxo de bits" (1999 p. 15). Informação passa a ser entendida como algo que, sobre o qual, existem demandas potenciais expressáveis em termos monetários.
Depreende-se desta definição que a informação – digitalizada - desse momento em diante, recebe um valor e passa a obedecer a leis do mercado digital, como qualquer outra mercadoria circulante neste mercado específico.
Uma das grandes novidades advinda com a possibilidade digital foi a quebra da hegemônia do modelo broadcast de comunicação, modelo tradicional de radiodifusão no qual a principal característica é a existência de um único emissor enviando informações para muitos receptores (um para muitos), considerando que o emissor apenas emite os dados e o receptor apenas recebe os dados, como única possibilidade de modelo comunicacional.
As plataformas digitais de comunicação popularizarm outras propostas de fluxos comunicacionais em tempo real, como o modelo muitos emissores enviando dados para um recepor (muitos para um), ou muitos emissores enviando mensagens para muitos receptores (muitos para muitos), ou ainda o modelo um único emissor enviando mensagens para um único receptor (um para um), modelo também chamado de unicast.
Comunicação digital em 2014
No Brasil, o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, publicou em 2013, um relatório sobre o acesso a Internet e a informação digital pela população4. brasileira. Os resultados mostraram que 77,7 milhões de cidadãos com 10 anos ou mais se conectaram a Internet, tendo como período de referência os últimos 3 meses antes da pesquisa. Esse contingente equivalia a 46,5% do total de toda a população do país na mesma faixa etária. Já entre os jovens com idade entre os 18 e 29 anos, a porcentagem de acesso chegava a mais de 71%. (IBGE, 2011, s/p.)
Esses dados estabelecem o patamar de importância que a Internet alcançou no Brasil. Outras pesquisas assinalam a mesma tendência, como a apresentada pelo CETIC.br - Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação, departamento do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR, que implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet do Brasil.
Em 2013, o CETIC.br realizou uma ampla pesquisa sobre Tecnologias da Informação e Comunicação, domicílios e usuários, abrangendo 62,8 milhões de domicílios brasileiros5, encontrando resultados que ombreiam com os mostrados pela pesquisa do IBGE (2011), e que ratificam a necessidade de um olhar crítico sobre a questão da internet como fonte de distribuição de informções.
Em uma das perguntas realizadas inferiu-se sobre a proporção de domicílios com acesso à Internet e o resultado indicou que 43% dos domicílios possuíam computadores com acesso à Internet, excetuando as conexões realizadas via acesso por celular. (CETIC.br, 2013 a, s/p)
Indagando sobre a frequência de uso da Internet de forma individual, em outro item da entrevista, as respostas recebidas indicam que 69% dos entrevistados a utilizam de diariamente, enquanto outros 23% utilizam pelo menos uma vez por semana. (CETIC.br, 2013 b, s/p)
Quando questionados sobre quais as principais atividades realizadas na Internet, em um questionário de múltiplas respostas possíveis, a porcentagem das respostas foi: 77% para atividades de comunicação, como participar de redes sociais - Facebok, Orkut ou Google + (CETIC.br, 2013 c, s/p); 66% para a busca de informações sobre produtos e serviços (CETIC.br, 2013 d, s/p); 63% para ouvir música on-line (CETIC.br, 2013 e, s/p); 60% para compartilhar conteúdo na Internet, como textos, imagens ou vídeos (CETIC.br, 2013 f, s/p) e 55% para realizar atividades / pesquisas escolares (CETIC.br, 2013 g, s/p).
Os dados apurados por CETIC.br, em 2013, são esclarecedores sobre como a Internet é usada pelos brasileiros, para quê ela é utilizada, e com que frequência. Os brasileiros incorporaram, indubitavelmente, as tecnologias de comunicação digital como forma de comunicação, educação, informação e entretenimento.
Dados complementares foram publicados, neste ano de 2014, pela SECOM - Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República do Brasil. A SECOM tornou público um documento intitulado Pesquisa Brasileira de Mídia 2014: hábitos de consumo de mídia pela população brasileira6, no qual apresentou, entre outros indicadores, informações sobre a confiança da população nas notícias veiculadas por diferentes meios de comunicação, como: TV, rádio, jornais, revistas, sites, blogs e redes sociais.
O estudo mostrou que as pessoas têm confiança, principalmente, nas notícias veiculadas pelos jornais impressos. O nível de confiança na imprensa escrita é maior para 53% dos entrevistados. Já as notícias publicadas em meios digitais como sites, redes sociais e blogs detêm o menor nível de confiança para 28% dos entrevistados (BRASIL, 2014, p.82).
A incongruência entre o crescente aumento da freqüência e amplitude do uso do meio digital e a pouca confiança que o mesmo inspira nos usuários, parece ainda não apresentar uma explicação única ou convicta.
Nos Estados Unidos da América, pesquisas sobre a opinião do público sobre os meios de comunicação de massa, apresentam resultados similares aos encontrados no Brasil. O Centro de Pesquisa Pew Research comprovou, no ano passado, que a Internet é agora a principal fonte de informação para notícias nacionais e internacionais para cerca de 50% dos entrevistados. Quando o recorte do público fechou sobre os jovens com idade entre 18 e 29 anos, esta porcentagem subiu para mais de 70% dos entrevistados. (PEW RESERARCH CENTER, 2013, s/p)
Percebe-se que, em relação ao Brasil, há nos EUA um ponto de maturação mais avançado para a vida digital na sociedade como um todo e, principalmente, entre os jovens. Possivelmente isto ocorra devido ao maior tempo de existência da Internet disponibilizada para a sociedade civil, à capacidade de cobertura geográfica da rede, á qualidade, à oferta e preço, etc., embora os percentuais de penetração da Internet sejam parecidos no Brasil com nos EUA.
Para os estadunidenses entrevistados pelos pesquisadores do Instituto Pew Research , dois terços alegaram que as notícias transmitidas pela Internet são inexatas. Este e outros índices de confiança e qualificação das organizações noticiosas norte-americanas aparecem em decréscimo contínuo desde o início do rastreio feito pelo instituto de pesquisa, em 1985, sobre as atitudes dos consumidores de informações frente aos meios de comunicação.
É impossível desconsiderar o status que a Internet ostenta como canal de acesso a informação, não somente no Brasil, não somente nos EUA, mas em todo o mundo. Sendo a Internet a mais importante – ou pelo menos uma das mais importantes – formas de acesso à informação, é de grande valor atentar-se para o modo que ela está sendo assimilada pela população. Assim também, deveria ser impraticável manter-se impermeável à necessária apreciação arrazoada sobre os processos de transmissão de informação, via plataforma digital, que ocorrem em fluxo continuo e intenso
Coletando informações e imagens em bancos de dados digitais
Algo mais grave do que um ingênuo compartilhamento de uma história falsa aconteceu em julho de 2013, na Europa, devido a pouca importância dada a capacidade de selecionar corretamente uma fonte de informação verídica, descobrir sua origem e identificá-la.
O caso é o seguinte: um designer precisava de uma foto de criança para um cartaz publicitário do Festival de Jazz de Montreux. Procurou no Google, escolheu uma foto7.
Figura 1: foto de criança recolhida do Google
O designer simplesmente escolheu a foto, sem se preocupar em saber do que se tratava e botou a foto no cartaz. Mas a foto era de do menino Grégory Villemin, assassinado em 1984 na França, um crime que chocou o país e que jamais foi solucionado.
O erro também passou despercebido pelos editores do periódico Montreux Jazz Chronicle, publicação oficial do festival, distribuída gratuitamente ao público dos shows na Suíça.
O anúncio foi impresso na contracapa do jornal e informava aos espectadores que haveria um espaço infantil para deixar as crianças durante o festival. Uma espécie de creche.
O erro foi percebido por um usuário do twitter, que reproduziu a imagem, com um comentário sarcástico sobre o tipo de creche oferecida pelo festival e disseminou o fato nas redes sociais.
O designer distraído, que não era francês – mas isso não desculpa a irresponsabilidade –não tinha ideia sobre a gravidade do crime que, resumidamente, aconteceu assim: nº 16 de outubro de 1984 o garoto Grégory Villemin foi encontrado morto às margens do Vologne, um rio no leste da França. Seus pés e mãos estavam amarrados com uma corda. No dia seguinte, uma carta anônima chegou aos pais da criança e dizia: “Espero que você morra de desgosto. O seu dinheiro não vai trazer de volta seu filho. Essa é a minha vingança, seu miserável”.
Devido à brutalidade, este crime que chocou o país ainda estava na memória da população, que não perdoaram a burrada. Dois fatos tornam o erro do designer mais grave: (1) ter sido cometido por um profissional da comunicação, que supostamente deveria estar habituado a trabalhar com informações, banco de dados, imagens etc., e (2) que este profissional tenha se apropriado da imagem sem nenhum tipo de resguardo com a foto de uma criança. O designer simplesmente coletou a foto de uma criança sem autorização dos pais, sem nem mesmo saber quem era.
Quase três décadas após a consumação do crime a justiça francesa decidiu reabrir o caso Grégory, porém, até o momento, as investigações não chegaram a lugar nenhum.
Leitura crítica do processo de adaptação das sociedades à comunicação digitalizada
Passadas 2 décadas e meia dos anos 90 e, após, a publicação de inúmeros estudos consolidados sobre as mudanças trazidas na vida das pessoas com a utilização massiva das mídias digitais, algumas ideias pré-concebidas mostraram-se inverdadeiras.
Àquela época, acreditava-se que a multiplicação dos pontos/pólos emissores de informação, com a promessa de que cada pessoa conectada a um computador plugado na Internet transformava-se em um ente apto a produzir, editar, difundir, expandir, etc. - de maneira individual ou coletiva – informações e dados, engendrando um novo canal informativo e oferecendo uma multiplicidade de pontos de vista do mundo, e apresentando razões suficientes para diminuir a importância e a força dominadora da universalidade e onisciência da grande mídia.
Porém, o que observa-se é que não se cumpriram – de forma terminante – nenhuma destas duas promessas que vinham incluídas no pacote das mudanças previstas: nem as grandes corporações de comunicação perderam a capacidade de influenciar a opinião das pssoas, nem a proliferação dos pontos de emissão de informação – agora digital – foi suficiente para, a partir da ampla concorrência, oferecer caminhos de informação confiáveis aos receptores.
O crescente acesso às vias de informação digital é uma realidade inegável e imparável. Nada nem ninguém indica que haverá um retrocesso, neste galopante empoderamento e popularização dos meios de comunicação e transmissão digital de dados e informações, nem sequer os autores deste artigo acreditam que isto devesse ocorrer. De fato, o que se indica aqui é a necessidade de um olhar crítico aos feitos e fatos decorrentes dos novos hábitos de consumo de informação.
A difusão das informações pela Internet, devido a sua rapidez e ubiquidade, pode ter efeitos potencialmente prejudiciais no caso que a informação esteja equivocada, incompleta ou confusa. Não há como garantir, até o momento, que a informação que nos chega via digital representa a verdade e, provavelmente, a única recomendação razoavelmente eficaz diante desta nova maneira de consumir informação seja manter-se com uma atitude de perene desconfiança.
Para que seja possível aumentar a veracidade da informação digital recebida, quem sabe seja bom considerar a possibilidade de que a solução possa vir, não apenas da invenção de novos mecanismos tecnológicos, mas também de um ajuste em outro elemento do processo: o elemento humano. A perspectiva que a solução estaria centrada no elemento humano foi apontada por Rifkin em 2001, durante palestra ministrada em Madrid, Espanha:"Podemos conectarnos [por Internet] a la velocidad de la luz, pero no nos hemos conectado con otras culturas, no conocemos a parte de los miembros de esa familia global. Si comprendiéramos que la gente, que las historias humanas están por encima de las relaciones comerciales, todo iría mucho mejor”. (RIFKIN, 2001, s/p.)8A formação de quem trabalha com a informação passa a ser uma questão capital. Trata-se de sejam questionados e revistos os valores sociais que devem compor a formação de todos os indivíduos da sociedade, não apenas o profissional diplomado - já que a produção e difusão de conteúdos em tempos de comunicação digital são ações comuns e corriqueiras a grande parte das pessoas.
É importante que, além da instrução referente a técnica e instrumentalização necessária para a correta veiculação de mensagens informativas em plataformas digitais, os produtores desta informaçao – ou seja, todos nós – tenham a consciência de que o fato transmitido via digital, sai do digital e afeta pessoas, inclusive e principalmente as que não tinham nenhuma relação com o fato inicial. A constituição da responsabilidade civil, a compreensão da importância da alteridade, o desenvolvimento da empatia deveriam ser, entre outras, habilidades necessariamente desenvolvidas para os que se disponham a ocupar-se da informação, matéria prima para a tomada de decisão na vida das pessoas.
Referências Bibliográficas
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CAPURRO, Rafael; HJORLAND, Birger. O conceito de informação. Perspect. ciênc. inf., Belo Horizonte , v. 12, n. 1, Apr. 2007 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-99362007000100012&lng=en&nrm=iso>. access on 09 Aug. 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-99362007000100012.
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CETIC.br. Tic Domicílios e Usuários 2013 (2013 c). Proporção de usuários de Internet, por atividades realizadas na Internet - comunicação. Disponível em: <http://www.cetic.br/tics/usuarios/2013/total-brasil/C5/>. Acesso: 06 ago, 2014.
CETIC.br. Tic Domicílios e Usuários (2013 d). Proporção de usuários de Internet, por atividades realizadas na Internet - busca de informações e transações. Disponível em: <http://www.cetic.br/tics/usuarios/2013/total-brasil/C6/>. Acesso: 06 ago, 2014.
CETIC.br. Tic Domicílios e Usuários 2013 (2013 e). Proporção de usuários de Internet, por atividades realizadas na Internet - multimídia. Disponível em: <http://www.cetic.br/tics/usuarios/2013/total-brasil/C7/>. Acesso: 06 ago, 2014.
CETIC.br. Tic Domicílios e Usuários 2013 (2013 f). Proporção De Usuários De Internet, Por Atividades Realizadas Na Internet - Downloads, Criação E Compartilhamento De Conteúdo. Disponível em: <http://www.cetic.br/tics/usuarios/2013/total-brasil/C9/>. Acesso: 06 ago, 2014.
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ELIOT, T.S. Chorus from the rock. London: Faber, 1947
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RIFKIN, J. Los bienes culturales en la era del acceso. Palestra ministrada durante Forum SGAE de Economia,Tecnologia e Cultura. Madrid, 2001.
SHAPIRO, Carl; VARIAN, Hal R. A Economia da Informação. Rio de Janeiro: Campus, 19991 Andréa FERRAZ FERNANDEZ, doutora em Ergonomia da Informação, é professora do Programa de Pós-Graduação em Cultura Contemporânea da Universidade Federal de Mato Grosso - ECCO/UFMT. É líder do Grupo de Pesquisa: MID - Mídias Interativas Digitais. E-mail: ferrazfernandez@gmail.com
2 Renato M. I. KAWAKAMI. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Cultura Contemporânea da Universidade Federal de Mato Grosso - ECCO/UFMT e integrante do Grupo de Pesquisa: MID - Mídias Interativas Digitais. E-mail: renatomik@gmail.com.
3 Na letra da música "Alegria, alegria", composta em 1968, o autor e cantor brasileiro provoca sobre a incessante e ascendente produção de informação, impossível de ser assimilada.
4 Os dados foram arrecadados em 2011, a partir da entrevista com 358 919 pessoas residentes em todas as unidades federativas do Brasil.
5 A pesquisa apresenta considerou todas as regiões geográficas do país, sendo elas Norte, Sul, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste; incluindo as áreas urbana e rural e abrangendo as famílias com renda mensal entre até 1 salário mínimo e mais de 10 salários mínimos
6 A metodologia desta pesquisa, realizada entre outubro e novembro de 2013, propôs 75 perguntas aplicadas a 18.312 brasileiros, distribuídos em 848 municípios repartidos pelas 26 Unidades Federativas da União e do Distrito Federal, com 16 anos ou mais de idade, estimando-se a margem de erro em 1 ponto percentual, para mais ou para menos, sobre os resultados e assumindo um intervalo de confiança de 95%.
7 A revista Samuel publicou a história completa sobre o uso indevido da imagem do garoto Grégory em: http://revistasamuel.uol.com.br/conteudo/view/20436/Imagem_de_menino_assassinado_ha_29_anos_e_usada_em_cartaz_do_festival_de_montreux.shtml. Acesso: 05 ago, 2014.
8 Podemos conectar [por Internet] na velocidade da luz, mas não conectamos com outras culturas, não conhecemos parte dos membros desta família global. Se compreendéssemos que as pessoas, que as histórias humanas estão sobre as relações comerciais, tudo iria muito melhor” (RIFKIN, 2001, s/p., tradução nossa)
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